Placa histórica do primeiro nome da Avenida Cupecê, há 88 anos
Uma única placa isolada em uma casa simples no número 5775 da Avenida Cupecê no Jardim Miriam revela a história do bairro, com um dos objetos históricos: a antiga placa Estrada do Cupecê. Todas as demais em sua extensão já não existem. A avenida teve seu nome atual oficializado pela Lei 4 371, de 17 de abril de 1953, tendo confirmada esta denominação com a grafia atualizada por meio do decreto 15 635, de 17 de janeiro de 1979. A placa era de uma época em que o Jardim Miriam era um grande descampado: isso era a Cidade Ademar nos anos 1950.

O nome da avenida tem origem indígena do bairro que fica na altura onde é hoje a Casa Palma, chamado Jardim Cupecê, que em tupi significa “língua partida”, ou também, segundo o dicionarista Teodoro Sampaio, co-pecê, “roça dividida”. Nos anos 30, todos tinham que passar pela “Estrada do Cupecê” no sentido litoral.
Nos anos 50, a Empresa Anchieta foi a responsável pelos primeiros loteamentos. Existem duas versões para o nome de Cidade Ademar, a primeira é que o responsável por este loteamento seria o engenheiro responsável pelo trabalho se chamava Ademar. Já a segunda versão seria do loteamento de uma grande fazenda que pertencia ao governador Ademar de Barros. O jornal O Bairro, está pesquisando as duas versões e em breve, será divulgado.
Atualmente a Avenida Cupecê é uma das mais importantes vias da Zona Sul de São Paulo. Em conjunto com as avenidas Roque Petroni Júnior, Professor Vicente Rao e Avenida Vereador João de Luca, faz a ligação da Ponte do Morumbi, na Marginal Pinheiros, até o centro de Diadema. É o principal caminho entre a capital paulista e Diadema em que não há cobrança de pedágio.
Na avenida passa ainda o Corredor Metropolitano São Mateus – Jabaquara, ligando a cidade de Diadema e a Região do Grande ABC á região da Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini.